Diógenes de Sinope (404 ou 412 a.C. – Corinto, c. 323 a.C.), também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi um filósofo da Grécia Antiga. Os detalhes de sua vida são conhecidos através de anedotas (chreia), especialmente as reunidas por Diógenes Laércio em sua obra Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes.
Diógenes
de Sinope foi exilado de sua cidade natal e se mudou para Atenas, onde teria se
tornado um discípulo de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se um
mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude;
diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e perambulava
pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar procurando
por um homem honesto. Eventualmente se estabeleceu em Corinto, onde continuou a
buscar o ideal cínico da autossuficiência: uma vida que fosse natural e não
dependesse das luxúrias da civilização. Por acreditar que a virtude era melhor
revelada na ação e não na teoria, sua vida consistiu duma campanha incansável
para desbancar as instituições e valores sociais do que ele via como uma
sociedade corrupta.
DIÓGENES,
O CÍNICO E A FILOSOFIA EXTREMA
Diógenes
é creditado por ter fundado a escola Cínica da filosofia por alguns, enquanto
outros dão o crédito de fundar tal corrente filosófica a Antístenes, discípulo
de Sócrates, e mestre de Diógenes de Sinope.
O
termo cinismo vem da palavra grega para o cão. Os cínicos não odeiam a
humanidade, mas eles tendem a tirar sarro das pessoas por sua conformidade e
consumismo.
MENOS
TEORIA, MAIS PRÁTICA
Ao
contrário de filósofos acadêmicos de hoje, os cínicos não estavam preocupados
com a teoria. Diógenes acreditava que a virtude era melhor demonstrada na
prática. Ele ensinou pelo exemplo, e levou as pessoas a pensar, fazendo
deliberadamente uma paródia de convenções sociais valorizadas na época.
Todos
os seus escritos foram perdidos, e o que sabemos sobre sua vida foi documentado
por autores posteriores. Mas a sua teatralidade e tiradas sábias
definitivamente são lendárias.
Algumas
de suas histórias incluem:
1
– Diógenes mandou Alexandre Magno, o maior conquistador da história do
ocidente, sair da sua frente;
2
– Diógenes morava em um barril;
3
– O cínico fez algumas coisas realmente absurdas em público;
4
– Diógenes deixou seu próprio mentor seriamente puto;
5
– Diógenes de Sínope quebrou as pernas de Platão, metaforicamente;
6
– Ele não tinha respeito ante os ricos e poderosos;
7
– Ele não se importava em ser sequestrado e escravizado.
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Artigo postado
em BrainFodder e traduzido
por Papo
de Filósofo®